sábado, 27 de novembro de 2010

1º AQUI TEM JOVENS EM SÃO MIGUEL... CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO!


Renovação Carismática Católica de São Miguel – RN
Paróquia de São Miguel Arcanjo

Amados Irmãos, Salve Maria!...

A Paróquia de São Miguel Arcanjo, a Renovação Carismática de São Miguel e a Renovação Carismática da Diocese de Mossoró, têm a honra de convidar, você, jovem para o I ENCONTRO REGIONAL para jovens com o tema: “AQUI TEM JOVENS EM SÃO MIGUEL... CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO! ”. Com a presença dos servos da RCC da Diocese de Mossoró e do Coordenador Diocesano do Ministério Jovem: Francisco Françui de Almeida, onde lançará o seu livro: “O Sonho de um Drogado”. O Encontro realizar-se-á nos dias 04 e 05 de dezembro no Centro Comunitário Paroquial.

PROGRAMAÇÃO:
·        SÁBADO – 04/12/2010
ÀS 14HS – O namoro de um jovem cheio do Espírito Santo – Pregador: Kerginaldo
ÀS 19HS – Santa Missa na Matriz de São Miguel – Celebrante: Pe. Jaime
Após a Santa Missa – O papel de um jovem cheio do Espírito Santo – Pregador: Marcxuel
·        DOMINGO – 05/12/2010
ÀS 8HS – A vontade de Deus é vossa santificação – Pregadora: Adriene
ÀS 10HS – Jovens cheios do Espírito Santo – Pregador: Françui

·        As inscrições estão abertas com os servos da RCC e na Secretaria da Paróquia – Valor: R$ 2,00. Telefones para contato:
Edcarlo: 91461610
Maria José: 91503795
Julimeri: 33532822
Secretaria da Paróquia: 33532060

“JOVENS, EM VOSSAS VEIAS PRECISA CORRER O SANGUE DE CRISTO” (Françui)

JOVEM VOCÊ  É CONVIDADO, CHAMADO E ESCOLHIDO POR JESUS  PARA PARTICIPAR.......!!!!!!!!
Servos da RCC de São Miguel.


sábado, 20 de novembro de 2010

Testemunho do Anderson com o Dunga na Canção Nova - 06 de 06

Testemunho do Anderson com o Dunga na Canção Nova - 05 de 06

Testemunho do Anderson com o Dunga na Canção Nova - 04 de 06

Testemunho do Anderson com o Dunga na Canção Nova - 03 de 06

Testemunho do Anderson com o Dunga na Canção Nova - 02 de 06

Testemunho do Anderson com o Dunga na Canção Nova - 01 de 06

A primeira que comungou - Toca de Assis

Se tu inflamas - Toca de Assis

Virgem do Silêncio - Toca de assis

Banquete do Cordeiro- Toca de Assis

Toca de Assis Glórias da Virgem

FESTA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - 2010





CONSAGRAÇÃO À CRISTO REI

NESTE DOMINGO TODA IGREJA UNIVERSAL IRÁ CELEBRAR A SOLENIDADE DE CRISTO REI, ONDE SE ENCERRA TODA A CAMINHADA COMUM DA IGREJA, ESPERANDO A SEGUNDA VINDA DO SENHOR. RUMO A ESTE ADVENTO DE JESUS NOS CONSAGREMOS A ELE POR MARIA:

60º Aniversário da Pronunciação do Dogma da Assunção


FRUTO DE MILHARES DE SÚPLICAS
“Pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o seu curso de vida terrestre, foi Assunta em corpo e alma à glória celestial”.

Em 1º de Novembro de 1950 – época em que as viagens eram muito mais lentas e penosas do que hoje – a Praça de São Pedro encheu-se de fiéis para assistir à proclamação do dogma da gloriosa Assunção de Maria em corpo e alma aos Céus.
            Correspondia esse ato a um clamor da Igreja inteira, relatado e analisado de forma excelente na Constituição Apostólica Munificentíssimus Deus, instrumento usado por Pio XII para declarar essa verdade de Fé!
            Quando se definiu solenemente que a Virgem Maria, Mãe de Deus, foi imune desde a sua concepção de toda a mancha, logo os corações dos fiéis conceberam uma mais viva esperança de que em breve o Supremo Magistério da Igreja definiria também o dogma da Assunção corpórea da Virgem Maria ao Céu.

SOLENE DEFINIÇÃO DO DOGMA
Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a luz do Espírito Santo, para glória de Deus Onipotente que a Virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para a honra de seu Filho, Rei Imortal dos séculos e Triunfador do pecado e da morte, para o aumento da glória da Sua Augusta Mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados  Apóstolos São Pedro e São Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o seu curso de vida terrestre, foi Assunta em corpo e alma à glória celestial.

MARIA ENTRA NA HISTÓRIA COM INTENSIDADE CRESCENTE
            Assunta ao Céu, a missão desta Rainha junto a Igreja estava apenas se iniciando, uma vez que “o Espírito Santo quer que nEla e por Ela  se formem os eleitos” chamados a partir de seus dons. Nossa Senhora tudo transforma a partir de Cristo; Ela é verdadeira pedra filosofal, a Quem exaltamos nos Salmos que lhe são dedicados com estas palavras: “Annuntiaverunt caeli nomen Mariae, et viderunt omnes populi gloriam ejus – Os Céus anunciaram o nome de Maria e todos viram Sua glória ”.

NOSSA SENHORA E O FIM DOS TEMPOS
            “Maria Santíssima tem sido até aqui desconhecida”. “ ‘ De Maria nunquam satis’... não se louvou, exaltou, honrou, amou e serviu suficientemente a Maria, pois ainda mais louvor, respeito, amor e serviço Ela merece”.  

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O MEU IMACULADO CORAÇÃO TRIUNFARÁ !


POR FIM É CHEGADO O GRANDE DIA! AOS 21 DO MÊS DE NOVEMBRO, A PARÓQUIA DE SÃO MIGUEL ARCANJO IRÁ VIVER UM GRANDE ACONTECIMENTO EM SUA RELIGIOSIDADE. JOVENS QUE SE ENTREGARAM A JESUS POR MARIA IRÃO SE CONSAGRAR DOANDO TODO O QUE SÃO E POSSUEM. SÃO 25 MEMBROS DE TODA A PARÓQUIA, QUE COM MUITO EMPENHO SE DOARAM NO SERVIÇO DE  EVANGELIZAÇÃO E DIFUSÃO DESTA VERDADEIRA DEVOÇÃO. 

TODOS SÃO CONVIDADOS A PARTICIPAR DESTA GRANDE E SOLENE CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA, NESTE DOMINGO ÀS 19 HORAS NA CAPELA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS. AGRADECEMOS A DEUS QUE NOS PROPORCIONOU UM MOMENTO TÃO BELO EM NOSSAS VIDAS. SEGUNDAMENTE A NOSSA SENHORA POR NOS RECEBER EM SEU SEIO MATERNAL, E TAMBÉM AO NOSSO FORMADOR LÁZARO VÉRAS, GRANDE INSTRUMENTO USADO PELA SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA. PEDIMOS DESDE JÁ AS ORAÇÕES DE TODAS PESSOAS FICANDO CERTAS DE QUE TAMBÉM ESTAREMOS REZANDO POR CADA UMA DELAS. SALVE MARIA!!!

ENCONTRO COM JOVENS NESTE ULTIMO DOMINGO - 14/11


Neste ultimo domingo tivemos um encontro maravilhoso com os servos da Renovação Carismática de Mossoró. Tivemos como tema central para a reflexão o Evangelho de São João, capítulo 15, 1-8. Onde devemos permanecer na verdadeira videira que é Jesus, e desprender-mos das falsas videiras, onde estão todas as máximas do Mundo. Já nos diz Jesus no seu Evangelho: (4) Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Ora o ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. (5) Eu sou a Videira e vós os ramos... Precisamos estar inteiramente ligados a Jesus como os ramos de uma videira e por Ele nos deixar consumir e podar tudo de mal que existe em nós!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CONGRESSO NACIONAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO

2º DIA DE FORMAÇÃO PARA A CONSAGRAÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM - Parte da Tarte

INDULGÊNCIAS, CÉU, PURGATÓRIO E INFERNO


INDULGÊNCIAS



I.29.1 Definição e significação das indulgências e Obtenção da indulgência de Deus pela Igreja
§1471 As indulgências A doutrina e a prática das indulgências na Igreja estão estreitamente ligadas aos efeitos do sacramento da Penitência.
QUE É A INDULGÊNCIA?
"A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, (remissão) que o fiel bem-disposto obtém, em condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos."
"A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberar parcial totalmente da pena devida pelos pecados." Todos os fiéis podem adquirir indulgências (...) para si mesmos ou aplicá-las aos defuntos.
§1472 AS PENAS DO PECADO Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos toma incapazes da vida eterna; esta privação se chama "pena eterna" do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado "purgatório". Esta purificação liberta da chamada "pena temporal" do pecado. Essas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas, antes, como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, de tal modo que não haja mais nenhuma pena.
§1473 O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas do pecado. Mas permanecem as penas temporais do pecado. Suportando pacientemente os sofrimentos e as provas de todo tipo e, chegada a hora, enfrentando serenamente a morte, o cristão deve esforçar-se para aceitar, como urna graça, essas penas temporais do pecado; deve aplicar-se, por inicio de obras de misericórdia e de caridade, como também pela oração e por diversas práticas de penitência, a despojar-se completamente do "velho homem" para revestir-se do "homem novo".
§1474 NA COMUNHÃO DOS SANTOS O cristão que procura purificar-se de seu pecado e santificar-se com o auxílio da graça de Deus não está só. "A vida de cada um dos filhos de Deus se acha unida, por um admirável laço, em Cristo e por Cristo, com a vida de todos os outros irmãos cristãos na unidade sobrenatural do corpo místico de Cristo, como numa única pessoa mística."
§1475 Na comunhão dos santos, "existe certamente entre os fiéis já admitidos na posse da pátria celeste, os que expiam as faltas no purgatório e os que ainda peregrinam na terra, um laço de caridade e um amplo intercâmbio de todos os bens". Neste admirável intercâmbio, cada um se beneficia da santidade dos outros, bem para além do prejuízo que o pecado de um possa ter causado aos outros. Assim, o recurso à comunhão dos santos permite ao pecador contrito se purificado, mais cedo e mais eficazmente, das penas do pecado.
§1476 Esses bens espirituais da comunhão dos santos também são chamados o tesouro da Igreja, "que não é uma soma de bens comparáveis às riquezas materiais acumuladas no decorrer dos séculos, mas é o valor infinito e inesgotável que têm junto a Deus as expiações e os méritos de Cristo, nosso Senhor, oferecidos para que a humanidade toda seja libertada do pecado e chegue à comunhão com o Pai. E em Cristo, nosso redentor, que se encontram em abundância as satisfações e os méritos de sua redenção".
§1477 "Pertence, além disso, a esse tesouro o valor verdadeiramente imenso, incomensurável e sempre novo que têm junto a Deus as preces e as boas obras da Bem-aventurada Virgem Maria e de todos os santos que, seguindo as pegadas de Cristo Senhor, por sua graça se santificaram e totalmente acabaram a obra que o Pai lhes confiara, de sorte que, operando a própria salvação, também contribuíram para a salvação de seus irmãos na unidade do corpo místico."
§1478 OBTER A INDULGÊNCIA DE DEUS MEDIANTE A IGREJA A indulgencia se obtém de Deus mediante a Igreja, que, em virtude do poder de ligar e desligar que Cristo Jesus lhe concedeu, intervém em favor do cristão, abrindo-lhe o tesouro dos méritos de Cristo e dos santos para obter do Pai das misericórdias a remissão das penas temporais devidas a seus pecados. Assim, a Igreja não só vem em auxílio do cristão, mas também o incita a obras de piedade, de penitência e de caridade.
§1479 Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los entre outros modos, obtendo em favor deles indulgências para libertação das penas temporais devidas por seus pecados.
I.29.2 Efeitos das indulgências
§1498 Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório a remissão das penas temporais, conseqüências dos pecados.
I.29.3 Indulgências a favor dos defuntos
§1032 Este ensinamento apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: "Eis por que ele [Judas Macabeu) mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado" (2Mc 12,46). Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos:
Levemo-lhes socorro e celebremos sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai que deveríamos duvidar de que nossas oferendas em favor dos mortos lhes levem alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles.
§1479 Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los entre outros modos, obtendo em favor deles indulgências para libertação das penas temporais devidas por seus pecados.

CÉU:

C.27.8 Deus criador do céu e da terra
§212 Ao longo dos séculos, a fé de Israel pôde desenvolver e aprofundar as riquezas contidas na revelação do nome divino. Deus é único, fora dele não há deuses. Transcende o mundo e a história. Foi Ele quem fez o céu e a terra: "Eles perecem, mas tu permaneces; todos ficam gastos como a roupa... mas tu existes, e teus anos jamais findarão!" (S1102,27-28). Nele "não h mudança, nem sombra de variação" (Tg 1,17). Ele é "AQUELE QUE É", desde sempre e para sempre, e é assim que permanece sempre fiel a si mesmo e às suas promessas.
§216 A verdade de Deus é sua sabedoria que comanda toda ordem da criação e do governo do mundo. Deus, que sozinho criou o céu e a terra, e o único que pode dar o conhecimento verdadeiro de toda coisa criada em sua relação com ele.
§269 As Sagradas Escrituras professam reiteradas vezes o poder universal de Deus. Ele é chamado "o Poderoso de Jacó" (Gn 49,24; Is 1,24 e.o.), "o Senhor dos exércitos", "o Forte, o Valente" (Sl 24,8-10). Se Deus é Todo-Poderoso "no céu e na terra" (Sl 135,6), é porque os fez. Por isso, nada lhe é impossível, e Ele dispõe à vontade de sua obra; Ele é o Senhor do universo, cuja ordem estabeleceu, ordem esta que lhe permanece inteiramente submissa e disponível; Ele é o Senhor da história: governa os corações e os acontecimentos à vontade. "Teu grande poder está sempre a teu serviço, e quem pode resistir à força de teu braço?" (Sb 11,21).
§287 A verdade da criação é tão importante para toda a vida humana que Deus, em sua ternura, quis revelar a seu Povo tudo o que é útil conhecer a este respeito. Para além do conhecimento natural que todo homem pode ter do Criador, Deus revelou progressivamente a Israel o mistério da criação. Ele, que escolheu os patriarcas, que fez Israel sair do Egito e que, ao escolher Israel, o criou e o formou, se revela como Aquele a quem pertencem todos os povos da terra, e a terra inteira, como o único que "fez o céu e a terra" (Sl 115,15; 124,8; 134,3).
§290 "No princípio, Deus criou o céu e a terra" (Gn 1,1). Três coisas são afirmadas nestas primeiras palavras da Escritura: o Deus eterno pôs um começo a tudo o que existe fora dele. Só ele é Criador (o verbo "criar" - em hebraico, ''bara'' sempre tem como sujeito Deus). Tudo o que existe (expresso pela fórmula "o céu e a terra") depende daquele que lhe dá o ser.

PURGATÓRIO: 

§1030 Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.
§1031 A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador:
No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo, que, se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem presente século nem no século futuro (Mt 12,32). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro.
§1032 Este ensinamento apoia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: "Eis por que ele [Judas Macabeu) mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos de seu pecado" (2Mc 12,46). Desde os primeiros tempos a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos:
Levemo-lhes socorro e celebremos sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai que deveríamos duvidar de que nossas oferendas em favor dos mortos lhes levem alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer nossas orações por eles.§1472 AS PENAS DO PECADO Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, consequentemente, nos toma incapazes da vida eterna; esta privação se chama "pena eterna" do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial, acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na terra, quer depois da morte, no estado chamado "purgatório". Esta purificação liberta da chamada "pena temporal" do pecado. Essas duas penas não devem ser concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas, antes, como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, de tal modo que não haja mais nenhuma pena.

INFERNO:

I.32.1 Definição do inferno
§1033 Não podemos estar unidos a Deus se não fizermos livremente a opção de amá-lo. Mas não podemos amar a Deus se pecamos gravemente contra Ele, contra nosso próximo ou contra nós mesmos: "Aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia seu irmão é homicida; e sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" (1 Jo 3,14-15). Nosso Senhor adverte-nos de que seremos separados dele se deixarmos de ir ao encontro das necessidades graves dos pobres e dos pequenos que são seus irmãos morrer em pecado mortal sem ter-se arrependido dele e sem acolher o amor misericordioso de Deus significa ficar separado do Todo-Poderoso para sempre, por nossa própria opção livre. E é este estado de auto-exclusão definitiva da comunhão com Deus e com os bem-aventurados que se designa com a palavra "inferno".
§1034 Jesus fala muitas vezes da "Geena", do "fogo que não se apaga", reservado aos que recusam até o fim de sua vida crer e converter-se, e no qual se pode perder ao mesmo tempo a alma e o corpo. Jesus anuncia em termos graves que "enviar seus anjos, e eles erradicarão de seu Reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade, e os lançarão na fornalha ardente" (Mt 13,41-42), e que pronunciar a condenação: "Afastai-vos de mim malditos, para o fogo eterno!" (Mt 25,41).
I.32.2 Doutrina da Igreja sobre o inferno
§1036 As afirmações da Sagrada Escritura e os ensinamentos da Igreja acerca do Inferno são um chamado à responsabilidade com a qual o homem deve usar de sua liberdade em vista de seu destino eterno. Constituem também um apelo insistente à conversão: "Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida. E poucos são os que o encontram" (Mt 7,13-14): Como desconhecemos o dia e a hora, conforme a advertência do Senhor, vigiemos constantemente para que, terminado o único curso de nossa vida terrestre, possamos entrar com ele para as bodas e mereçamos ser contados entre os benditos, e não sejamos, como servos maus e preguiçosos, obrigados a ir para o fogo eterno, para as trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.
I.32.3 Inferno e aversão livre e voluntária de Deus
§1037 Deus não predestina ninguém para o Inferno; para isso é preciso uma aversão voluntária a Deus (um pecado mortal) e persistir nela até o fim. Na Liturgia Eucarística e nas orações cotidianas de seus fiéis, a Igreja implora a misericórdia de Deus, que quer "que ninguém se perca, mas que todos venham a converter-se" (2Pd 3,9): Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda de vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos. 7
I.32.4 Inferno e conseqüência da rejeição eterna de Deus §1034
I.32.5 Pecado mortal causa da morte eterna
§1861 O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso. No entanto, mesmo podendo julgar que um ato é em si falta grave, devemos confiar o julgamento sobre as pessoas à justiça e à misericórdia de Deus.

                                                                                                                               fonte: Catecismo da Igreja Católica

2º DIA DE FORMAÇÃO PARA A CONSAGRAÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM - Parte da Tarde

A NATIVIDADE, APRESENTAÇÃO, ANUNCIAÇÃO, VISITAÇÃO E PURIFICAÇÃO DE MARIA NO TEMPLO



A NATIVIDADE:
           A festividade do nascimento da Mãe de Deus tem provavelmente sua origem em Jerusalém, em meados do século V. Porque foi em Jerusalém que se manteve viva a tradição que a Virgem teria nascido junto à Porta da Piscina Probática.
Fazendo uso desta referência, encontramos citações de São João Damasceno em sua Homilia sobre a Natividade de Maria: "Hoje é o começo da salvação do mundo, porque na Santa Probática foi-nos gerada a Mãe de Deus através de quem o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos foi gerado." [1]
Considerado o nascimento de Maria como o início histórico da obra da Redenção, o Calendário Litúrgico Bizantino abre suas portas festejando o nascimento da Virgem: "A celebração de hoje é para nós o começo de todas as festas". [2]
Maria é apresentada pela Liturgia como a "Virgem bela e Gloriosa" que Deus amou com predileção deste a sua eternidade desde toda a Criação como sua obra-prima, enriquecida das graças mais sublimes e elevada à excelsa dignidade de Mãe de Deus e de Bem-aventurada Virgem. [3]
Segundo o espírito da Igreja, devemos celebrar a Festa da Natividade com santa Alegria, porque o nascimento de Maria é a aurora de nossa salvação. Com o seu nascimento é anunciado ao mundo a boa nova: a mãe do Salvador já está entre nós. 
Visivelmente, nenhum acontecimento extraordinário acompanhou o nascimento de Maria e os Evangelhos nada dizem sobre sua natividade. Nenhum relato de profecia, nem aparições de anjos, nem sinais extraordinários são narrados pelos Evangelistas. Só no Céu houve Festa, pois o Filho de Deus vê sua Mãe nascer. «Alegrem-se, portanto, os Patriarcas do Antigo Testamento que, em Maria, reconheceram a figura da Mãe do Messias. Eles e os justos da Antiga Lei aguardavam a séculos, serem admitidos na glória celeste pela aplicação na fé dos méritos de Cristo, o bendito fruto da Virgem Maria . Alegrem-se todos os homens porque o nascimento da Virgem veio anunciar-lhes a aurora do grande dia da libertação pela qual aspiram todos os povos. Alegrem-se todos os anjos porque neste dia foi-lhes dada pela primeira vez a ocasião de reverenciar a sua futura Rainha.» [4]
Na vida da Virgem Maria a ordinariedade dos fatos sempre lhe acompanhou. Aquela que vivia o seu cotidiano de maneira despercebida aos olhos dos homens dá à Luz o Salvador. A humildade também lhe era característica pois ela sendo Rainha apresentou-se sempre como serva obediente. 
Tem-se poucos registros históricos da cidade onde nascera Maria , mas por ser conhecida como "A Virgem de Nazaré", intui-se que foi lá que Joaquim e Ana (avós de Jesus) receberam de Deus a pequena Maria.
O mundo continuou seu curso dando importância a outros acontecimentos que depois seriam completamente esquecidos. Para Deus a grandeza dos fatos não está na proporção dos aplausos que o mundo lhe oferece, mas na serenidade de sua aceitação cumprindo a sua vontade. 
Com freqüência as coisas importantes para Deus passam despercebidas aos olhos dos homens. 
Cresceu como todas as jovens, mas se distinguia por ser toda de Deus, guardando tudo em seu coração". [5] A sua vida ,tão cheia de normalidade, ensina-nos a agir em tudo com olhos postos em Deus numa perpétua oferenda ao Senhor.
Maria é a aurora que preconiza a vinda Sol, o Sol da justiça que traz à luz aqueles que estão nas trevas do pecado.

A APRESENTAÇÃO:
Embora a Sagrada Escritura silencie o nascimento de Maria Santíssima, todavia escritores eclesiásticos nos transmitiram os nomes de seus Paes: Joaquim e Anna.
Narram também, que a Santa Menina, a pedido seu, foi levada ao templo na idade de três anos.
No templo havia um colégio para meninas pobres, que ali recebiam sólida instrução, podendo também servir a Deus com maior facilidade.
E foi isto que atraiu a Santa Menina, que amava seu Deus com amor mais ardente do que os serafins do céu; achava, portanto, delicia em habitar a casa do Senhor. 
Renunciou os carinhos da casa paterna, para se entregar toda a Deus. Que sublimidade de pensamento! O sacrifício de Maria tinha  o perfume  da mais pura intenção; este perfume subiu até o trono de agradando-lhe mais do que o incenso dos cânticos dos anjos.
Oh! Que santas orações subiram deste coração imaculado!
Jamais se tinha escutado oração tão fervorosa, tão humilde, tão santa como a que se desprendeu dos lábios inocentes desta santíssima criança.
Tudo nela era inspirado pelo puríssimo amor do seu amantíssimo coração.
Ó bela menina, santa Maria, quem me dera ser tão bom e piedoso, quem me dera ama rtanto a meu Deus como vos amastes!
Ajudai-me a amar o vosso Deus com toda a minh’alma, com todas as minhas forças, virgem Santíssima, menina sem mácula, auxiliai-me com a vossa benção.
“Tu és a rosa / do puro amor, /Suave aspirando / Celeste odor. / Do lírio níveo / o esplendor”,
Obscurece-se / Ao teu fulgor. 
A criança é a flor da humanidade. Todos lhe querem bem; todos lhe procuram a simpatia. Também nosso bom Deus ama muito as crianças.
Jesus mostrou por elas a sua predileção, quando disse: “Vinde a mim as criancinhas, por delas é o reino dos céus.” Tomou-as ao colo, abraçando-as, acariciando-as.
Por que esta predileção? Quer prendê-las ao seu coração, deseja que lhe consagrem todo o amor. Faz questão de que o amem desde cedo, e para mostrar a sua predileção pelas crianças, mandou pela santa igreja que as conduzisse bem cedo á mesa eucarística.
Fica triste quando se aproximam apenas raras vezes.
Jesus quer a flor antes que murche...Quer a infância, a mocidade, quer as primícias.
Os escritores nada contam a respeito dos anos que esta santa menina passou no templo, nada referem de seus trabalhos, estudos e piedosas praticas.
Seria supérfluo, pois sabemos perfeitamente que ela observou escrupulosamente, todo o regulamento, viveu em verdadeira e perfeita submissão ás suas mestras.Mantinha sempre, cordial afeição e absoluta harmonia com as suas companheiras. Sempre afável e sempre delicada com todos!
A ANUNCIAÇÃO: 
Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela fielmente prestou na anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas, por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. (...) Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora. protetora, medianeira.''
A partir do consentimento dado na fé por ocasião da Anunciação e mantido sem hesitação sob a cruz, a maternidade de Maria se estende aos irmãos e às irmãs de seu Filho "que ainda são peregrinos e expostos aos perigos e às misérias". Jesus, o único Mediador, é o Caminho de nossa oração; Maria, sua Mãe e nossa Mãe, é pura transparência dele. Maria "mostra o Caminho" ("Hodoghitria"), é seu "sinal" conforme a iconografia tradicional no Oriente e no Ocidente.
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A VISITAÇÃO:
Com esta saudação, a idosa Isabel exalta a jovem parenta Maria, que foi, humilde e pudica, apresentar-lhe os seus serviços. Sob o impulso do Espírito Santo, a mãe do Baptista começa por proclamar, na história da Igreja, as maravilhas que Deus operou na jovem de Nazaré, e vê plenamente realizada em Maria a bem-aventurança da fé, porque ela acreditou no cumprimento da palavra de Deus.
No encerramento do mês de Maria, nesta esplêndida noite romana, junto da gruta de Lurdes, devemos reflectir, Irmãs e Irmãos caríssimos, na que foi a atitude interior e fundamental da Virgem Santíssima para com Deus: na sua fé. Maria acreditou! Acreditou nas palavras do Senhor, transmitidas pelo Anjo Gabriel; o seu coração puríssimo, já completamente consagrado a Deus desde a infância, dilatou-se na Anunciação no «Fiat» generoso, incondicionado, com que Ela aceitou tornar-se a Mãe do Messias e Filho de Deus: desde aquele momento, inserindo-se Ela ainda mais profundamente no plano de Deus, far-se-á conduzir pela mão da misteriosa Providência e, durante toda a vida, radicada na fé, seguirá espiritualmente o seu Filho, tornando-se a sua primeira «discípula» perfeita e realizando quotidianamente as exigências de tal seguimento segundo as palavras de Jesus: Quem não toma a sua cruz para vir após Mim, não pode ser Meu discípulo (Lc. 14, 27).
Assim Maria avançará por toda a vida na «peregrinação da fé» (Cfr. Const. dogm. Lumen Gentium, 58), enquanto o seu dilectíssimo Filho, incompreendido, caluniado, condenado e crucificado Lhe traçará, dia após dia, um caminho doloroso, premissa necessária para aquela glorificação, cantada no «Magnificat»: todas as gerações me hão-de chamar ditosa (Lc. 1, 48). Mas antes, Maria deverá subir, também ela, ao Calvário, para assistir, dolorosa, à morte do seu Jesus.
2. A festa da Visitação apresenta-nos outro aspecto da vida interior de Maria: a sua atitude de humilde serviço e de amor desinteressado por quem se encontra em necessidade. Ela acaba de saber do Anjo Gabriel o estado da sua parenta Isabel, e imediatamente se põe em viagem para a montanha, a fim de chegar «depressa» a uma cidade da Judeia, a actual «Ain Karem». O encontro das duas Mães é também o encontro entre o Precursor e o Messias, que, pela mediação da sua Mãe, começa a operar a salvação fazendo saltar de alegria João o Baptista ainda no seio da mãe.
Ninguém jamais viu a Deus; se nos amarmos uns aos outros, Deus está em nós ... Dele temos este mandamento: quem ama a Deus, ame também a seu irmão (1 Jo. 4, 12.21), dirá São João o evangelista. Mas quem, melhor do que Maria, tinha posto em prática esta mensagem? E quem, senão Jesus, que Ela trazia no seio, a impelia, a incitava, a inspirava a esta contínua atitude de serviço generoso e de amor desinteressado para com os outros? O Filho do Homem... não veio para ser servido, mas para servir (Mt. 20, 28), dirá Jesus aos seus discípulos; mas a sua Mãe já tinha realizado perfeitamente esta atitude do Filho. Ouçamos de novo o célebre comentário, cheio de unção espiritual, que Santo Ambrósio faz da viagem de Maria: «Feliz de realizar o seu desejo, delicada no seu dever, dedicada na sua alegria, apressou-se em direcção da montanha. Para onde, senão para o alto, devia tender Aquela que já estava repleta de Deus? A graça do Espírito Santo não conhece obstáculos, que demorem o passo» (Expositio Evangelii secundum Lucam, II, 19: CCL 14, pág. 39).
E se reflectirmos com particular atenção sobre a passagem da Carta aos Romanos, ouvida há pouco, damo-nos conta de que brota dela uma imagem eficaz do comportamento de Maria Santíssima, para a nossa edificação: a sua caridade não teve fingimentos; amava profundamente os outros; fervorosa no espírito, servia o Senhor; alegre na esperança; forte na tribulação, perseverante na oração; solícita pelas necessidades dos irmãos (Cfr. Rom. 12, 9-13).
3. «Alegre na esperança»: a atmosfera que invade o episódio evangélico da Visitação é a alegria: o mistério da Visitação é um mistério de alegria. João Baptista exulta de alegria no seio de Santa Isabel; esta, cheia de alegria pelo dom da maternidade, prorrompe em bênçãos ao Senhor; Maria eleva o «Magnificat», hino todo repleto da alegria messiânica.
Mas qual é a misteriosa fonte escondida de tal alegria? É Jesus, que Maria já concebeu nor obra do Esnírito Santo, e que já começa a derrotar aquilo que é a raiz do medo, da angústia e da tristeza: o pecado, a mais humilhante escravidão para o homem.
Esta noite celebramos juntos o encerramento do mês mariano de 1979. Mas o mês de Maio não pode terminar; deve continuar na nossa vida, porque a veneração, o amor e a devoção a Nossa Senhora não podem desaparecer do nosso coração, pelo contrário devem crescer e exprimir-se num testemunho de vida cristã, modelada pelo exemplo de Maria, «o nome da bela flor que eu sempre invoco / de manhã e à noite» como canta o poeta (Dante Alighieri DANTE ALIGHIERI, A Divina ComédiaParaíso XXIII, 88).
Ó Virgem Santíssima, Mãe de Deus, Mãe de Cristo, Mãe da Igreja, olha-nos clemente nesta hora!
Virgo Fidelis, Virgem fiel, pede por nós! Ensina-nos a crer como creste tu! Faz que a nossa fé em Deus, em Cristo e na Igreja, seja sempre límpida, serena, corajosa, forte e generosa.
Mater Amabilis, Mãe digna de amor! Mater Pulchrae dilectionis, Mãe do amor formoso, pede por nós! Ensina-nos a amar a Deus e aos nossos irmãos, como tu os amaste: faz que o nosso amor para com os outros seja sempre paciente, benigno e respeitoso.
Causa nostra letitiae, Causa da nossa alegria, pede por nós! Ensina-nos a saber colher, na fé, o paradoxo da alegria cristã, que nasce e floresce do sofrimento, da renúncia, da união com o teu Filho crucificado: faz que a nossa alegria seja sempre autêntica e plena, para a podermos comunicar a todos!
Amém!

A PURIFICAÇÃO: 
Maria, executou sua parte no Plano da Salvação, seguindo todos os ensinamentos para que tudo se cumprisse conforme a vontade do Criador, de acordo com as Sagradas Escrituras.

As mulheres dessa época eram consideradas impuras após o parto. Eram afastadas durante alguns dias do convívio social e das atividades religiosas no Templo. Passado o resguardo a mãe e a criança deveriam ir ao Templo. Ela para ser "purificada" conforme a Lei, a criança para ser apresentada ao Senhor.

No tempo determinado, a Sagrada Família foi ao Templo para a apresentação do Menino Jesus, à Deus-Pai. Maria na sua infinita humildade submeteu-se à cerimônia da purificação. Por este motivo, para demonstrar o grande respeito e carinho à Santíssima Virgem, os primeiros cristãos passaram a comemorar o dia da Purificação de Maria, em 02 de fevereiro.

O Papa Gelásio, que governou a Igreja entre 492 e 496, acabou instituindo para toda a cristandade esta procissão noturna dedicada à Mãe Santíssima. O trajeto, que representa o primeiro caminho percorrido pela Sagrada Família, deve ser todo iluminado por candeias, ou candelárias, e os fiéis carregam nas mãos velas acesas, entoando hinos em louvor à Maria. Dessa antiga tradição, veio o título de Nossa Senhora das Candeias, ou da Candelária.

A festa de Nossa Senhora da Purificação é uma das mais antigas do catolicismo. Mas esse dia de luz tem um enfoque todo especial para o corpo da Igreja. É que em geral, religiosos e religiosas o escolhem para pronunciar seus votos solenes de castidade, pobreza e obediência, para consagrar e colocar suas vidas à serviço do Senhor. A escolha dessa data. 

1º DIA DE FORMAÇÃO PARA A CONSAGRAÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM - Parte da Manhã

AS VIRTUDES DE MARIA


Se queres ser devoto de Maria, você precisa saber imita-la! A perfeita consagração consiste na imitação das virtudes de Nossa Senhora. E para imita-la é preciso conhece-la. 


1ª VIRTUDE DE MARIA : A HUMILDADE 
Os santos dizem que ser humilde é colocar-se no chão. O lugar de Deus é o Céu, o nosso é o chão. Não há como não ser humilde se não morrermos em nós mesmos. Maria encontrou graça diante de Deus a partir do momento em que ela se pôs no chão ao humilhar-se ao anjo. A humildade é a base de todas as virtudes. Pela humildade Nossa Senhora foi elevada acima de todas as criaturas. "O que o diabo perdeu por orgulho, Maria o mereceu por humildade".


2ª VIRTUDE DE MARIA: A FÉ VIVA

Foi pela sua fé que Maria foi proclamada bem-aventurada por sua prima Isabel. Na Paixão de Jesus, os discípulos foram tomados por dúvidas e somente a Virgem Maria se manteve firme na fé, diz Santo Alberto, o Grande. «A fé é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, uma virtude».
Nossa Senhora: Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o Filho de Deus;  Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é eterno; Viu-O finalmente maltratado,  crucificado e creu que Ele realmente tinha todo poder.  Maria reconhecia acima de si Deus, como único incapaz de se enganar ou nos enganar.
Forma que devemos agir nesta virtude :
Compreendamos  que o homem não pode de si mesmo crer e confiar em Deus.  Isto é: por si só. O homem, sem o auxílio divino nunca terá fé, porque a fé é um Dom de Deus.

Somente quem conhece Jesus conhece também o Pai. Por isso devemos ouvir a palavra de Jesus Cristo, que é o Evangelho, e nas nossas orações sempre meditar e pensar na sua vida, paixão, morte e ressurreição. Foi a Santa Igreja Católica que recebeu de Deus autoridade para nos ensinar tudo aquilo que Deus nos revelou. Devemos obedecer à Igreja, seguir seus mandamentos, doutrina, no catecismo e nas leituras. Devemos participar de encontros, ouvindo atentamente  o palestrante, como também participar da Santa Missa atentos a homília do padre.



3ª VIRTUDE DE MARIA: A OBEDIÊNCIA CEGA 


Na vida de Nossa Senhora:
O Cristo nos deu este mandamento: amarás o Senhor Deus de todo o teu coração e a teu próximo como a ti mesmo. Maria, Mãe dos patriarcas,  cumpriu plenamente este duplo preceito.

Santo Irineu  dizia que a Virgem Maria , tornou-se através de sua obediência, a origem da salvação, tanto para  si mesma quanto para  toda a raça humana.

Durante toda a vida Nossa Mãezinha respeitava e obedecia  as autoridades, pois sabia que toda a autoridade vem de Deus.
Forma que devemos agir nesta virtude :
O Catecismo da Igreja Católica  indica que a obediência é a  livre submissão à palavra escutada, cuja verdade está garantida por Deus, que é a Verdade em si mesma.
Esforcemos-nos para obedecer a requisitos ou a proibições. A  subordinação da vontade a uma autoridade, o acatamento de uma instrução, o cumprimento de um pedido o a abstenção de algo que é proibido, nos faz  crescer. A figura da autoridade que merece obediência pode ser,  uma pessoa ou uma comunidade, mas também uma idéia convincente  ou uma doutrina.  É verdade que o superior deve exercer sua  autoridades,  apenas  como um servo de Deus, não contrariando seus princípios em mentira, roubo ou blasfêmias. Que rezemos pelos superiores.
4ª VIRTUDE DE MARIA: A CONTÍNUA ORAÇÃO
Na vida de Nossa Senhora:
Nossa Senhora em suas aparições sempre nos exortou a respeito da oração. As coisas irão bem se reza e irão mal se não se reza.
Maria de Deus engrandeceu ao Senhor não só com palavras, mas com a alma. Ora em espírito e em verdade no encontro com sua prima. Minha alma glorifica ao Senhor. Esta foi uma das frases de Nossa Senhora. Mas havia um sentido. Ela experimentou a presença do Altíssimo em seu interior. Ela reconhecia, era grata e  queria retribuir tudo ao seu Senhor .
Nas Bodas, além Dela demonstrar sua confiança na  oração de pedido, fez com que os discípulos também acreditassem. Estes discípulos no cenáculo também recorreram à oração de Maria na vinda do Espírito Santo.
Forma que devemos agir nesta virtude :
A Continua Oração vai desde uma oração ordinária, pouco exigente, como: as jaculatórias,   oração ao se acordar e ao dormir, ainda quando se está na mesa,  mas deve se estender em vida. Entenda como um “espírito de oração”.  É uma vida interior no exercício da presença de Deus.
Jesus, no Evangelho, diz-nos que devemos rezar sempre; o que significa estarmos como que revestidos do espírito de oração, tal como o hábito reveste o corpo.
Saibamos cumprir a vontade de Deus a cada momento e  aproveitar o nosso tempo, lembrando-nos das palavras de São Paulo:
"Tudo quanto fizerdes, por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai". (Cl 3,17).



5ª VIRTUDE DE MARIA: A MORTIFICAÇÃO UNIVERSAL
Na vida de Nossa Senhora:
Muitos recorrem às mortificações, como uma virtude, que faz reparar uma ofensa feita a Deus com o pecado. Contudo atos penitencias, podem ser praticados em favor de si ou  dos outros. Maria Santíssima teve uma vida de sacrifícios  por nossas culpas, para que tivéssemos a salvação. Suas primeiras penitencias, era cumprir fielmente os próprios  deveres de Mãe de Deus, já que, fazer outras omitindo estas, seria secundário, ignorando o principal .

Nossa Mãe revela em Fátima:

«Muitas almas vão para o inferno, porque não tem quem se sacrifique e ore por elas»

Haverá mãe, que amou a seu filho, mais que Maria amou a Jesus? Era-lhe Jesus, Filho e Deus ao mesmo tempo, e Ela na força divina foi capaz de entregá-lo aos braços do Espírito.

A Imaculada Conceição no caminho do calvário  teve de ouvir injúrias contra seu Amadíssimo Jesus. Que martírio lhe não causou a vista dos cravos, dos martelos, das cordas, dos  instrumentos da morte do Filho!
 
Forma que devemos agir nesta virtude :
A mortificação é  uma antiga prática cristã que consiste em realizar um sacrifício mental, que é interior, quando  se refere ao sacrifício no âmbito da inteligência e da vontade. Ou  pode ser físico, que é corporal pois se  refere ao sacrifício dos sentidos. Ambas as finalidades por amor a Deus com o objetivo de se unir à paixão e à cruz de Jesus Cristo e assim,  participar da Redenção.  São João da Cruz sobre isto escreveu: «Jamais, se queres chegar a possuir a  Cristo, o busque sem a cruz.» 

É um meio de ajudar as pessoas a levar vidas virtuosas e santas. 

É necessário fugir do excesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecer  alguns sacrifícios a Deus, seja no comer, (renunciar de algum alimento que se tenha preferência ou simplesmente esperar alguns instantes para beber água quando se tem sede), nas diversões (televisão principal men te), nos desconfortos que a vida oferece (calor, trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo paciência em tudo. 

É indispensável sorrir quando se está cansado, terminar uma tarefa no horário previsto, ter presente na cabeça problemas ou necessidades daquelas pessoas que nos são caras e não só os próprios.
6ª VIRTUDE DE MARIA: A PUREZA DIVINA 
Na vida de Nossa Senhora:
Esta  preciosa  virtude leva o homem até o céu, pela semelhança que ela dá com os anjos, e com o próprio Jesus Cristo. Dizei-me, então, o que significa a Assunção de Nossa Senhora.
O esplendor da  Virgindade da Mãe de Deus, fez dela a criatura mais radiosa que se possa imaginar. O dogma de fé na Virgindade Perpétua na alma e no corpo de Maria Santíssima, envolve a concepção Virginal de Jesus por obra do Espírito Santo, assim como sua  maternidade virginal.
Para resgatar o mundo, Cristo  tomou o  corpo isento do pecado original, de  Maria de Nazaré. Constatamos que, a  Virgem Santa fazia tanto questão de sua pureza, que Ela não queria consentir em ser Mãe de Deus antes que o anjo lhe tivesse assegurado que Ela não a perderia. Mas, tendo lhe dito o anjo que, tornando-se Mãe de Deus, bem longe de perder , seria ainda mais pura e mais agradável a Deus.
Na aparição de Fátima, Nossa Senhora disse que os pecados que mais mandam  almas para o inferno, são os pecados impuros. Não que estes sejam os mais graves, mais os mais freqüentes. Não imaginemos  Nossa Senhora  como uma «santinha ingênua e alienada», que não conhece nada da vida.
Forma que devemos agir nesta virtude :
Os  olhos são os espelhos da alma. Quem usa seus olhos para explorar o corpo do outro com malícia perde a pureza. Assim, coloque seus olhos  em contemplar os olhos de Deus, por exemplo na Eucaristia, e receba a luz que santifica.
Os casados são chamados a uma castidade conjugal  que é um dever de todos os esposos cristãos. Nem tudo que um casal  pode fazer, convêm!  Satanás, vem entrando no lar, sem ser visto, como nos contraceptivos, nos abortos depois levando ao divórcio

"A pílula anticoncepcional vem do Inferno, dizia Pe. Pio, e quem usa comete pecado mortal". E ainda: "Para todo bom casamento o número dos filhos é estabelecido por Deus e não pela vontade dos esposos", e ainda: "Quem está na estrada do divórcio, está na estrada no Inferno". Pior ainda para quem cometer o crime do aborto!!! Que abram bem os olhos os esposos cristãos! Profanar o sacramento do matrimônio nunca acontecerá sem castigos e maldições sobre as famílias. Se lembrem bem que com Deus não se brinca! (cf. Gl 6,7).
7ª VIRTUDE DE MARIA: A ARDENTE CARIDADE
Na vida de Nossa Senhora:  
Não devemos amar nossas fraquezas, nossos pecados, mas sim aquilo que em nós manifesta a grandeza e a bondade de Deus.

É claro que só coisas boas, brotavam no coração de Nossa Senhora. Isto a fez a mais recheada na virtude da caridade. A vida da Rainha dos Anjos, já refletia esta dom. Ela se entregou ao serviço do templo, desde aproximadamente seus três anos, e nesta ocasião, já estava pronta  e sem reserva. Ela amou em  intensidade e duração a Deus, e por Ele, nunca deixou de amar os filhos que recebera na cruz. O amor por Deus e pela humanidade traspassou de tal modo sua alma, que não ficou parte alguma em seu ser que não tivesse se doado inteiramente à causa divina. Sua caridade chegou ao ponto, de nos do ar Jesus, seu Divino Filho.
Forma que devemos agir nesta virtude :
A Caridade é um sentimento, mas também uma ação  de ajudar o próximo sem buscar qualquer tipo de recompensa. Amor ao próximo; bondade; benevolência; compaixão. Não deixa de ser, dar esmola, mas deve ir  muito além da esmola material. Deve-se dar atenção a família. Diz respeito ao  trato com as pessoas da comunidade.

A caridade é doar-se, assim como Maria se doou, assim como Jesus, enquanto homem, entregou-se aos algozes para que se cumprisse o plano de Redenção. Daí a caridade ser a essência do cristianismo e deve ser, portanto, a marca de todo católico.
8ª VIRTUDE DE MARIA: A PACIÊNCIA

Na vida de Nossa Senhora:
Paciência é a virtude que se busca manter o controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo.

É certo pedir a intercessão  a Rainha dos Mártires para obter a paciência,  pois Ela viveu com a espada transpassada em seu coração, mas soube aceitar com paciência heróica este punhal em sua alma. Nossa Mãe soube suportar, com resignação e tranqüilidade, todos os incômodos, sofrimentos e dores permitidas por Deus, durante sua vida.

Muitos momentos estressastes, de fadiga e de angústia, Ela passou como prova de seu abandono em Deus. Na gravidez, em Belém, no Egito, no momento que havia perdido Cristo aos 12 anos...Vendo Jesus, na cruz com sede, todo ensangüentado. A tolerância, de Nossa Senhora é surpreendente. Ela nunca perdeu o  respeito, mesmo para quem confessava não acreditar no seu Filho.

A Nossa Mãe, que é a Mãe da Igreja tem a capacidade de persistir, de aguardar em paz aquilo, que ainda não se tenha obtido, acreditando que  irá conseguir, pela espera em Deus.
 Forma que devemos agir nesta virtude :
Temos a  capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa?
Ser paciente não é só  ser educado, é  saber agir com calma, liberto da ansiedade. A paciência também é uma caridade quando praticada nos relacionamentos interpessoais.

Quando você percebe que a impaciência vem chegando,  você procura falar primeiro com Deus, ou com as pessoas envolvidas na situação? Numa  crise de impaciência, você grita, ou faz o esforço de se calar?

As vezes é melhor sair,  de perto  do atrito,  e de rezar bem devagar alguma oração, como por exemplo o Pai-Nosso ...seja feita a vossa vontade..., perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido...e já com a alma mais tranqüila, poderemos discernir o que nos convém fazer. Espere pelo dia seguinte, ou mais tempo ainda.

Devemos nos propor, firmemente não nos queixarmos da saúde, do calor ou do frio, do abafamento no ônibus lotado, do tempo que levamos sem comer nada...
Temos que renunciar, frases típicas, que são ditas pelos impacientes: “Você sempre faz isso!”, “De novo, mulher, já é a terceira vez que você...!”, “Outra vez!”, “Já estou cansado”.

O transito é campeão onde as pessoas perdem a paciência. Por isto evite, buzinar na rua quando alguém reduz a marcha do veículo e estaciona inopinadamente; nunca olhe para a cara do “agressor”, do motorista “barbeiro”. Continue serenamente o seu percurso sem ficar sabendo se era homem ou mulher, jovem ou velho: vai ver que é difícil ficar com raiva de uma sombra indefinida; e se, além disso, passada a primeira reação, se lembra de rezar ao Anjo da Guarda por ele/ela, para que se torne mais prudente, mais hábil .


9ª VIRTUDE DE MARIA: A DOÇURA ANGÉLICA 
Na vida de Nossa Senhora:
Se a doçura não tivesse feito parte da vida de Nossa Senhora, não poderíamos invocá-la como Augusta  Rainha dos Anjos. Ser angélico, é uma característica própria do anjo, por ser puríssimo e imaculado. Contudo, a Virgem Maria, enquanto criatura, também foi constituída de tais graças. Ela recebeu o poder e a missão de esmagar a cabeça de Satanás. Ela pode clamar as Legiões Celestes, que estão às Vossas ordens, para  perseguirem e combaterem os demônios por toda a parte, precipitando-os no abismo.
A Mãe de Deus é para todos os homens a doçura. Com Ela e por Ela, não temos temor. Ela é nossa Mãe plena de doçura. Por isso São Luís de Montfort lembra que, se Jesus é nosso Redentor e nosso apoio, ela, por ser nossa mãe, será sempre nossa força.  ( Vós sois, ó Virgem Mãe,. depois de Deus, o meu apoio).
 
Forma que devemos agir nesta virtude :
Entendamos a doçura é uma coragem sem violência, uma força sem dureza, um amor sem cólera.  A doçura é antes de tudo uma paz, real ou desejada. É o contrário da guerra, da crueldade, da brutalidade, da agressividade, da violência… Mesmo havendo angústia e  sofrimento, pode haver doçura. , mas sempre desprovida de ódio, de dureza, de insensibilidade…
Devemos então, por doçura, pregar a não violência. Entretanto,  lembre-se..."Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares". (Ef 6,12)

10ª VIRTUDE DE MARIA: A ESPERANÇA

"A esperança pela qual Nossa Senhora tendia a possuir Deus que Ela ainda não via, era uma perfeita confiança que se apoiava, não sobre si mesma, mas sobre a misericórdia divina e a onipotência auxiliadora. Este fundamento Lhe dava uma certeza firmíssima, que aumentava pelas inspirações do dom de piedade, com os quais o Espírito Santo dá testemunho ao nosso espírito, de que somos filhos de Deus (Rom. VIII, 16).

"Esta certeza da esperança era tanto maior em Maria, quanto era Ela confirmada em graça, preservada de toda falta e, portanto, de todo desvio, seja o da presunção, seja o da depressão e da falta de confiança em Deus.

"Esta esperança perfeita Ela a exerceu quando, em sua juventude, teve o ardente desejo da vinda do Messias, quando O pedia para a salvação dos povos; em seguida, quando esperava que o segredo da concepção virginal do Salvador fosse manifestado a José seu esposo; quando Ela precisou fugir para o Egito; mais tarde, no Calvário, quando tudo parecia perdido e Ela esperava a completa e próxima vitória do Cristo sobre a morte, como Ele mesmo o havia anunciado. Sua confiança sustenta a dos Apóstolos no meio de suas lutas incessantes pela difusão do Evangelho e conversão do mundo pagão.