domingo, 28 de agosto de 2011

Ave Maria - Verbum Panis


Ave Maria, Ave.
Ave Maria, Ave.

Donna dell’attesa e madre di speranza
Ora pro nobis.
Donna del sorriso e madre del silenzio
Ora pro nobis.

Donna di frontiera e madre dell’ardore
Ora pro nobis.
Donna del riposo e madre del sentiero
Ora pro nobis.

Ave Maria, Ave.
Ave Maria, Ave.

Donna del deserto e madre del respiro
Ora pro nobis.
Donna della sera e madre del ricordo
Ora pro nobis.

Donna del presente e madre del ritorno
Ora pro nobis.
Donna della terra e madre dell’amore
Ora pro nobis.

Ave Maria, Ave.
Ave Maria, Ave.

sábado, 6 de agosto de 2011

Festa Universal: Transfiguração de Jesus


          Na liturgia católica, 6 de agosto é Festa da Transfiguração do Senhor. Por cair num domingo, neste 2006, a Festa transforma-se em Solenidade. Eis-nos, portanto, caríssimos, com Pedro, Tiago e João, ante o Senhor nosso Jesus Cristo, envolvido pela Nuvem luminosa, que o cobre com sua sombra, como cobriu a Virgem Maria na Anunciação; eis o Senhor Jesus totalmente transfigurado, com vestes brilhantes e alvas “como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar”; eis Jesus ladeado por Moisés e Elias... Que significa, caríssimos, este belíssimo Mistério? 
            Como o Deus Santo de Israel, sobre o Monte Sinai, que revelou sua glória a Moisés e depois a Elias, assim também hoje, no Monte Tabor, Jesus revela a sua glória, a glória de Filho de Deus, a glória divina que é sua, mas que se escondia na sua pobre condição humana por ele assumida para nos salvar: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua glória, glória que ele tem junto ao Pai com Filho único, cheio de graça e de verdade” (Jo 1,14). Hoje, caríssimos, o Pai, envolvendo o Filho Amado com a Nuvem, símbolo do Santo Espírito, nos revela antecipadamente a glória que Jesus, na sua natureza humana igual à nossa, teria depois da Ressurreição: “Efetivamente, ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando do seio da esplêndida glória se fez ouvir aquela voz que dizia: ‘Este é o meu Filho bem-amado, no qual ponho o meu bem-querer’”. Olhemos para Jesus: ele é divino, ele é o Filho amado, igual ao Pai em glória; ele é o nosso Deus Salvador! Se Moisés e Elias sobre o Monte não puderam ver o Rosto de Deus, agora, no Tabor, eles contemplam, com o rosto descoberto, a glória fulgurante de Deus que se manifesta na Face de Cristo! Eis, meus caros irmãos: em Cristo, Deus se revelou a nós, em Cristo, Deus veio ao nosso encontro. Ele se fez um de nós, assumiu nossa pobreza humana, para nos enriquecer com a glória da sua divindade. E essa glória, ele no-la mostra hoje sobre o Tabor; essa glória é o nosso destino, é a nossa herença! 
            Mas, atenção! Nos três evangelhos que narram a Transfiguração, está dito que esta manifestação gloriosa do Senhor aconteceu pouco depois do primeiro anúncio da sua Paixão. O que isso quer dizer? Duas coisas importantíssimas: Primeiro, que a Paixão não é um fim, a Paixão não é derrota, mas o modo que Deus tem de vencer; a Paixão é caminho para a glória. E aqui, precisamente, a segunda lição: não se pode entrar na glória de Cristo sem passar pela cruz do Senhor; como dizia São João da Cruz: “Quem não ama a cruz de Cristo, não verá a glória de Cristo!” Não é por acaso que Jesus proíbe os discípulos de contar o que eles viram sobre o Monte“até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos”. É que jamais se poderá compreender a glória de Cristo sem antes se ter participado do mistério de sua cruz. Uma glória sem a experiência da cruz seria triunfalista, anti-evangélica, idolátrica, mundana. Somente a glória que brota do amor da cruz é divina, libertadora, humanizadora, reveladora do coração do Pai! Não é por acaso também que Pedro, Tiago e João, que estiveram com Jesus no Tabor, deverão também estar com ele no Monte das Oliverias, convidados a fazer-lhe companhia no momento em que ele “começou a apavorar-se e a angustiar-se” (Mc 14,33). Infelizmente, aqueles lá - como nós tantas vezes -, no Tabor queriam armar tendas e fica ali; nas Oliveiras dormiram e deixaram Jesus sozinho... 
            Eis, caríssimos, o sentido do Mistério de hoje! Cristo feito homem é Deus verdadeiro, vivo e perfeito, é o Deus de Israel com rosto e coração humanos. Cristo, como aparece hoje no Tabor, já nos mostra a glória que o transfiguraria para sempre. Cristo, envolvendo Moisés e Elias com a sua glória, revela que é nele que a Lei e os profetas encontram a luz e chegam à plenitude. Cristo, inundando de luz a seus discípulos, envolve-os na sua glória, revelando qual o nosso destino: participar da luz da sua glória por toda a eternidade! Mas, tudo isso, passando pelo mistério da cruz!  

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Parabéns a todos os Sacerdotes, filhos prediletos da Santíssima Virgem




Vejamos quem é o Padre:

É alguém escolhido por Deus, dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.
Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.
O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio.
O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho.
Padre é o modelo por excelência de Jesus Cristo, o bom Pastor. Por esse motivo ele deve ser como o Cristo Pastor. O Padre deve ser o pastor atencioso de seu rebanho.
Deve guiar por bons caminhos, orientando nas dificuldades e prevenindo quando necessário. Deve defender seus irmãos dos lobos modernos que devoram os menos esclarecidas e dos ladrões que atacam, que confundem e dispersam o único rebanho do Senhor.
Padre é o homem de Deus que deve estar no meio do povo: nas Paróquias, nas Pastorais, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas e entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal de que o Reino de Deus existe entre nós.


Onde nascem as vocações?

Na família que reza unida;
Nos grupos de catequese, de adolescentes, de coroinhas ou acólitos;
Nos grupos de jovens, grupos missionários, grupos de vivência da fé;
Nas paróquias e comunidades eclesiais, onde o Padre deve ser o maior incentivador das vocações...
Eis a nossa mensagem para que tenhamos mais padres:
Vamos rezar sempre pelas vocações;
Façamos de tudo para incentivar os jovens e adolescentes para que sigam essa vocação;
Vamos falar bem da vocação sacerdotal na família, na escola, na catequese, nos grupos de adolescentes, de jovens...
Vamos implantar em nossa comunidade o trabalho vocacional, instituindo um casal ou uma equipe que se interesse pelas vocações, que promova, incentive e oriente os adolescentes e jovens a participarem dos encontros 
vocacionais;
Façamos de tudo para criar na comunidade um clima favorável ao o surgimento das vocações. Este é um trabalho conjunto exercido pelo Pároco, pelos jovens, pelos catequistas, pelas famílias, pelo Movimento Serra e 
demais movimentos, pelos que animam a liturgia e grupos de reflexão. Todos somos responsáveis para que tenhamos mais sacerdotes. O Papa João Paulo II, nos ensina: “Descei no meio dos jovens e chamai, não tenhais medo de chamar”. Devemos chamar sempre. Que tal fazermos algo concreto pelas vocações em nossa comunidade? O que poderemos fazer?

Parabéns aos nossos padres!



Oração pelos sacerdotes

Senhor Jesus Cristo que, para
testemunhar-nos o vosso amor infinito, instituístes o sacerdócio
católico, a fim de permanecerdes entre nós, pelo ministério
dos padres, enviai-nos santos sacerdotes.
Nós vos pedimos por aqueles que estão conosco, à frente da nossa comunidade, especialmente pro pároco da nossa paróquia.
Pedimos pelos missionários que andam pelo mundo, enfrentando cansaço, perigos e dificuldades, para anunciar a Palavra da Salvação.
Pedimos pelos que se dedicam ao serviço da caridade, cuidando das crianças, dos doentes, dos idosos e de todos os que sofrem e estão desamparados.
Pedimos por todos aqueles que estão a serviço do vosso Reino de justiça, de amor e de paz, seja ensinando, abençoando ou administrando os sacramentos da salvação.
Amparai e confortai, Senhor, aqueles que estão cansados e desanimados, que sofrem injustiças e perseguições pelo vosso nome ou que se sentem angustiados diante dos problemas.
Fazei que todos sintam a presença do vosso amor e a força da vossa Providência. Amém.

DIA DO PADRE

04 de Agosto

O Dia do Padre é comemorado em 04 de agosto, em homenagem a São João Maria Vianney, santo padroeiro dos sacerdotes. Filho de uma família de camponeses, o vigário nasceu no ano de 1786 num pequeno povoado francês chamado Ars.
No seminário, embora fosse considerado um modelo de piedade, tinha dificuldade em acompanhar os estudos de filosofia e teologia.
Mesmo com a desconfiança de seus superiores, São João Maria Vianney recebeu a ordenação sacerdotal.
Porém, o sacerdote não tinha autorização para confessar, pois era considerado incapaz de guiar os fiéis.
No entanto, logo ele se tornou um dos maiores confessores da Igreja e o Padroeiro dos párocos.
São João Maria Vianney morreu aos 73 anos, em 4 de agosto de 1859.
Antes de ser canonizado, pelo Papa Pio XI, a pequena cidade onde morava, Ars, já havia se tornado um centro de peregrinação.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

As Hierarquias Angélicas e os nove coros




É necessário procurar na própria Escritura a indicação de uma espécie de distinção no mundo angélico ou de hierarquia que desembocasse nos “nove coros dos anjos” de que fala Santo Ambrósio pela primeira vez no século IV. Quando São Paulo nas suas cartas faz referência às tradições rabínicas falando de Arcanjo (1 Tess 4,16), de Principado, Potestade, Virtude, Dominação (Ef 1,21), títulos aos quais se acrescenta o dos Tronos (Col 1,16), é para afirmar que Cristo com a sua própria divindade domina toda criatura angélica por mais perfeita que se possa imaginar, e que “tudo foi criado por ele e para ele”. Ensinamento preciso não somente para dar a Cristo o posto que é seu, mas para distinguir o mundo angélico, inteiramente em poder do seu Criador, do mundo dos espíritos, demônios ou outros semideuses que agiriam por sua própria conta, e por vezes em revolta vitoriosa contra as divindades mais poderosas das lendas pagãs.

A devoção aos anjos dividiu os espíritos celestes em nove coros, unindo os querubins e os serafins às potestades angélicas providas de seis títulos já enumerados pelo Apóstolo Paulo e acrescenta como último coro os Anjos, sem título particular.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS

Gênesis 3,24: Querubins
Isaías 5,2: Serafins
Ezequiel 10,3: Querubins e Tronos
Daniel: miríades angélicas, Gabriel e Miguel
Tobias: Rafael
2 Macabeus: Exércitos celestes, Miguel
1 Tessalonicenses 4,16: Arcanjo
Romanos 8,38: Anjos, Principados, Potestades
1 Coríntios 15,24: Principados, Dominações, Potestades
Efésios 1,21: Principados, Potestades, Virtudes, Senhorias ou Dominações
Efésios 3,10: Dominações e Potestades celestes
Efésios 6,12: Principados e Potestades
Colossenses 1,15: Tronos, Dominações, Principados e Potestades
Colossenses 2,10: Principados e Potestades
Colossenses 2,15: Principados e Potestades
1 Pedro 3,22: Anjos, Principados e Potestades
Judas 9: Arcanjo Miguel
2 Pedro 10,11: as Glórias
Hebreus 12,22: exército incontável de Anjos
Apocalipse: os sete Anjos, Miguel, os Vigilantes, etc...

CLASSIFICAÇÕES DOS ANJOS

Segundo São Tomás de Aquino, é de maneira hierárquica, graduada e ordenada que a luz divina é comunicada aos Anjos, da primeira hierarquia até a última.

“A palavra ‘hierarquia’ significa ‘Principado sagrado’; a palavra ‘principado’ compreende duas coisas: o próprio príncipe e a multidão ordenada sob ele. O ‘Principado sagrado’, entendido no seu significado pleno e perfeito, designa toda a multidão das criaturas racionais e chamadas a participar das coisas santas sob o governo único de Deus, Príncipe supremo e Rei soberano de toda esta multidão”. Não há uma classificação uniforme na Igreja sobre os nove coros dos Anjos. A de Dionísio Aeropagita e a do Papa São Gregório permanecem a referência.

Representações:
A Primeira Hierarquia: Serafins – Querubins – Tronos
Representa Deus nas suas perfeições íntimas: ardente amor, viva luz, inalterável santidade.

A Segunda Hierarquia: Dominações – Virtudes – Potestades
Representa Deus na sua soberania sobre as criaturas: poder sem limites, força irresistível, justiça imutável.

A Terceira Hierarquia: Principados – Arcanjos – Anjos
Representa Deus nas suas ações: sábio governo, sublimes revelações, constantes testemunhos de bondade.

Oração ao Santo Anjo da Guarda:
Em latim: Angele Dei, qui custos es mei, me, tibi commíssum pietáte supérna, illúmina, custódi, rege et gubérna. Amen.
Em português: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarda, me governa e me ilumina. Amém.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Papa convida a usar o ESCAPULÁRIO


“Sinal particular da união com Jesus e Maria”



Bento XVI convidou a usar o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, como “um sinal particular da união com Jesus e Maria”.

O Pontífice recomendou, em polonês, que se use este objeto de tecido, de cor marrom, que se pendura no pescoço, no final do seu encontro com os peregrinos por ocasião do Ângelus.

Não parece coincidência que o Santo Padre tenha dito estas palavras em polonês, pois João Paulo II usava o escapulário desde a sua juventude e via nele um símbolo de “defesa nos perigos, selo de paz e sinal do auxílio de Maria”.

As palavras de Bento XVI ressoavam um dia depois da celebração da memória de Nossa Senhora do Carmo, que recorda este gesto de devoção.

“O escapulário é um sinal particular da união com Jesus e Maria – disse. Para aqueles que o usam, constitui um sinal do abandono filial na proteção da Virgem Imaculada. Em nossa batalha contra o mal, que Maria, nossa Mãe, nos cubra com seu manto”, concluiu.

Como explica a Ordem dos Carmelitas Descalços no seu site, o escapulário, em sua origem, era um avental que os monges usavam sobre o hábito religioso durante o trabalho manual. Com o tempo, assumiu o significado simbólico de querer carregar a cruz de cada dia, como os verdadeiros seguidores de Jesus.

A própria Ordem esclarece que o escapulário não é “um objeto para uma proteção mágica (um amuleto)”, “em uma garantia automática de salvação”, “nem uma dispensa para não viver as exigências da vida cristã, muito pelo contrário!”.

por Jesús Colina
Fonte: http://www.zenit.org